Gleisi critica relatório de ONG lavajatista sobre corrupção no Brasil: “Cúmplice de Moro e Dallagnol”

Atualizado em 30 de janeiro de 2024 às 15:29
O presidente Lula e Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Foto: Ricardo Stuckert

A presidente nacional do PT e deputada Gleisi Hoffmann (PR) criticou o relatório da ONG lavajatista Transparência Internacional, que divulgou um relatório sobre uma piora na percepção sobre a corrupção no Brasil durante o governo Lula. A petista aponta que a entidade “tem longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT” e “passou dos limites” como novo documento.

Segundo a ONG, o Brasil caiu dez posições e ficou em 104º lugar no IPC (Índice de Percepção da Corrupção) em 2023. No relatório, a pontuação do país passou de 38 pontos para 36 – em um ranking que vai de 0 (mais corrupto) até 100 (o mais íntegro) – no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula.

Entre as causas da piora na percepção sobre a corrupção, a ONG cita a indicação de Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para Gleisi, isso mostra que a entidade é uma “oposição política” ao presidente.

“Acusar de retrocesso a indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flavio Dino ao STF, além da escolha de Paulo Gonet para a PGR, revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG a Lula e ao PT. Queriam que Lula indicasse procurador-geral e ministros lavajatistas?”, questiona.

Deltan Dallagnol e membros da Lava Jato durante premiação da ONG Transparência Internacional. Foto: Reprodução

A Transparência Internacional é uma ONG lavajatista e já foi investigada por sua relação com a força-tarefa. Ela já foi denunciada por supostamente ter firmado contratos com a força-tarefa, que não passaram por órgãos de controle brasileiros, que transferiram à organização poderes de decisão e interferência sobre cerca de R$ 5 bilhões oriundos de acordos de leniência assinados por empresas acusadas de corrupção.

Gleisi afirma que a ONG “de transparente só tem o nome” e pede que a entidade explique quem financia seus trabalhos. “Expliquem antes quem financia vocês, abram suas contas, expliquem os negócios em que se envolveram com Moro e Dallagnol. Poucos saíram tão desmoralizados das investigações sobre os crimes da Lava Jato quanto a tal Transparência Internacional, que de transparente só tem o nome”, prossegue.

A petista avalia que a ONG foi “cúmplice” do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-PR) e do ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol na perseguição ao presidente.

“As investigações sérias revelaram que a TI foi não apenas cúmplice de Sergio Moro e Dallagnol na perseguição a Lula e ao PT: seus dirigentes tornaram-se sócios nas tentativas da dupla de se apropriar de recursos públicos ilegalmente, o que foi felizmente barrado pelo STF”, completa.

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