Gleisi sai em defesa de Janja após ataque misógino de Barbara Gancia

Atualizado em 20 de fevereiro de 2024 às 22:27
Janja e Gleisi Hoffmann lado a lado, de mãos dadas, sorrindo e posando para foto
Janja recebeu apoio de Gleisi nas redes sociais – Reprodução

Nesta terça-feira (20), a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, após ataques misóginos proferidos pela jornalista Barbara Gancia.

Os comentários de Gancia foram direcionados não apenas a Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas também ao ex-ministro Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República.

A reação de Gleisi Hoffmann veio após o governo Lula condenar veementemente os ataques de forças israelenses na Faixa de Gaza, onde cerca de 30 mil palestinos perderam a vida devido aos bombardeios. Em sua declaração, Gleisi descreveu os comentários de Gancia como resultado de “misoginia e preconceito”.

“Misoginia e preconceito contra @JanjaLula por parte da jornalista Barbara Gancia, merecem veemente repúdio. De quebra, ainda desrespeitou e ofendeu o embaixador Celso Amorim, um dos mais respeitados diplomatas ao redor do mundo. Que sigam, Janja e Amorim, lutando por seus ideais e incomodando essa gente atrasada”, escreveu a parlamentar, em sua página no X/Twitter.

A crítica de Barbara Gancia à primeira-dama incluiu insinuações de natureza sexual, descrevendo o Palácio da Alvorada como a “área de excelência” de Janja, onde ela “tem toda liberdade para exercer seu talento”. Além disso, a jornalista chamou de “trelelé” de Celso Amorim.

“Sonhei que o Lula tinha se arrependido de falar pelos cotovelos e que ele, envergonhado pelo comportamento juvenil que apresentou em Adis Abeba, tinha demitido o Celso Tamborim e confinado Janja aos aposentos do Alvorada, sua verdadeira área de excelência”, publicou ela.

Em outro trecho do texto, Gancia disparou: “Ali, ela tem toda liberdade para exercer seu talento em questões que versam sobre certas contingências do cargo, como fricção, trânsito, deslocamento e aquelas diatribes orais que nosso presidente tanto adora”.

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