GloboNews entrevista jornalista islamofóbica para defender Israel

Atualizado em 11 de dezembro de 2023 às 9:03
A jornalista espanhola Pilar Rahola. Foto: reprodução

No último domingo (10), o sociólogo e professor de políticas públicas Samuel Braun, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), foi às redes sociais criticar a escolha da GloboNews por ter colocado uma jornalista islamofóbica para defender Israel durante uma entrevista na qual prometeram conversar com uma “especialista em Oriente Médio”:

A GloboNews prometeu que iria entrevistar uma “especialista em oriente médio”. E aí pôs essa jornalista espanhola da foto, Pilar Rahola, na tela.

Depois de 10 minutos de mentiras e ódio islamofobico, onde passou dizendo que o Irã manipula o mundo e o Estado Palestino só não existe por culpa dos palestinos e seus líderes, em especial Arafat, e onde todas as críticas a Israel ela chamava de “antissemitismo”, lhe foi feita uma pergunta direta: Como se pode criticar Israel sem que seja antissemitismo, e como apoiar os palestinos sem que seja apoio ao terrorismo?

A mulher foi incapaz de responder. Simplesmente disse que ninguém pode dizer a Israel o que fazer, fez piada com seu padeiro (!) que acredita saber o que Israel deve fazer, e fez o oposto do perguntado: qualquer debate sobre o que Israel deve fazer é antissemitismo, “afinal, ninguém fala do Irã, da restrição de direitos dos ditadores dos países muçulmanos”. Sim, amigos, islamofobia na veia e uma posição não falseável sobre as razões de Israel, ou seja, coisa de fanático anti-ciência.

Já sobre os palestinos ela não esboçou exigir respeito à autodeterminação. Foi direto ordenando que eles não podem escolher o partido que reafirme o Nakba, que defenda o direito histórico à terra, que só lhes seja permitido escolher um governo que tope domínio militar israelense.

É brutalmente escrachado. Uma europeia loira, branca, confortavelmente dizendo que só os sionistas merecem respeito e dispensando aos árabes o tratamento de bestas-feras que “não tem lugar num mundo com direitos humanos”.

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