Entre as cenas de grandiosidade e mesquinharia que o esporte proporciona, ficará na memória a torcida de Simone Biles para Rebeca Andrade em Tóquio.
Há dez anos, ou mesmo cinco, uma atleta da estatura de Simone jamais teria desistido no meio de uma competição olímpica para preservar a saúde mental.
Os tempos, por sorte, são outros, apesar da babaquice eterna de quem prefere ver o atleta imolado para seu desfrute.
Simone transferiu sua energia para vibrar pela brasileira, deixando isso claro na arquibancada.
Na prova do salto, que rendeu à brasileira a medalha de ouro, gritava “Go, Rebeca!” (“Vamos, Rebeca!”). Já havia dado pulos de alegria com o bronze da colega na ginástica artística.
Biles certamente ficou desapontada por não ter correspondido às enormes expectativas olímpicas, mas foi amplamente aceita como a mais recente atleta de elite que teve a coragem de reconhecer sua vulnerabilidade.
A maior ginasta do mundo desistiu e perdeu a chance de ser a estrela dos Jogos.
Ganhou, no entanto, a imortalidade olímpica com a sincera vibração por Rebeca, em quem enxergou, mais do que uma rival, uma igual.
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