Golpe, joias e vacina: PF já tem data para finalizar inquéritos que envolvem Bolsonaro

Atualizado em 4 de março de 2024 às 7:06
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

A cúpula da Polícia Federal (PF) acredita que em até quatro meses concluirá as investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo. Os investigadores têm como objetivo apresentar o relatório final desse caso ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes até julho deste ano.

A investigação é considerada pelo ex-chefe do Executivo e seus advogados como a única que poderia resultar em sua prisão. Portanto, há grande alerta em relação ao prazo de conclusão do trabalho pela PF.

Entre os ministros do STF, há a convicção de que Bolsonaro será indiciado pela PF, devido à abundância de evidências que o implicam diretamente na tentativa de golpe. Os magistrados consideram que a prisão de Bolsonaro só deverá ocorrer após sua condenação definitiva, ou seja, após o esgotamento de todos os recursos legais.

A primeira investigação sobre o ex-mandatário que será concluída pela PF diz respeito à falsificação de certificados de vacinação, tanto do ex-presidente quanto de seus familiares e ex-assessores. A segunda investigação está relacionada às joias da Arábia Saudita que foram ilegalmente introduzidas no Brasil e destinadas a Jair e Michelle Bolsonaro.

Bolsonaro: Qualquer coisa que fala, mercado fica irritadinho; vamos deixar disso
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

O ex-presidente tentou apropriar-se ilegalmente de diamantes que pertenciam ao Estado brasileiro, não a ele como indivíduo. A conclusão desse inquérito depende de alguns documentos de cooperação internacional firmados com os Estados Unidos, pois algumas peças foram comercializadas naquele país.

Já o terceiro e mais significativo caso será finalizado até o final do primeiro semestre e concentra-se na tentativa de golpe de Estado, supostamente planejada pelo ex-capitão, ex-membros de seu governo e militares, para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora houvesse a expectativa de que esse caso pudesse ser encerrado no final do ano passado, surgiram novos elementos, exigindo diligências adicionais e uma ampliação da investigação.

Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram,clique neste link