
Por Chico Teixeira
Temos que analisar cinco pontos:
1. Os EUA possuem 28.500 tropas na Coreia do Sul, um país dependente da presença militar americana.
2. Os oficiais sul-coreanos são formados em escolas e academias militares americanas e, assim como os brasileiros, mantêm um fluxo constante de intercâmbio de todos os tipos.
3. A burocracia norte-americana e seus representantes mentem regularmente sobre seus propósitos em política externa.
4. Não é razoável que dois serviços de inteligência de ponta, o sul-coreano e o norte-americano, não se consultassem e não percebessem os movimentos de preparação do golpe.
5. Se os EUA não quisessem o golpe, isso teria sido expresso na preparação do movimento.
Devemos, também, registrar a larga autonomia do “Estado Profundo” na área de Segurança Internacional.
Após presidente da Coreia do Sul dar um golpe de Estado, a população está tomando as ruas pra PEDIR A PRISÃO DELE. Em breve devemos ver o golpista preso. Era isso o que veríamos acontecer com o Bolsonaro, caso desse o golpe.pic.twitter.com/z5Wk5Z2sl1
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) December 3, 2024
O golpe coreano, assim como seria o golpe brasileiro, é uma tremenda arma de pressão norte-americana sobre a China Popular. É isso que interessa a Trump e seus formuladores de política de Defesa e Segurança Internacional.