Governo acerta precatórios, estimula consumo e previsão é economia mais forte em 2024

Atualizado em 10 de fevereiro de 2024 às 15:31
Cédulas e moedas de Real. (Foto: Reprodução)

Economistas estão otimistas com relação ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024, prevendo um crescimento mais robusto do que inicialmente esperado.

Essa perspectiva otimista, segundo os especialistas, é impulsionada por uma série de fatores econômicos que estão se alinhando para sustentar e impulsionar a atividade econômica do país.

Um dos fatores que contribuem para essa expectativa positiva é o pagamento dos precatórios, que são dívidas reconhecidas pelo Estado após decisão definitiva da Justiça. Esse pagamento, quando realizado, injeta recursos significativos na economia, estimulando o consumo e o investimento.

Além disso, a melhora no crédito também é um elemento que pode impulsionar o consumo das famílias e o investimento das empresas, pois torna mais acessível o financiamento para diversos fins.

“Os últimos dados de crédito divulgados pelo Banco Central mostram dinâmica mais positiva que o esperado nas concessões de crédito à pessoa física, algo que pode ajudar a manter o consumo sustentado também ao longo deste ano”, diz a equipe do Itaú, liderada por Mario Mesquita.

Outro aspecto relevante é a recuperação parcial da indústria, que tem sido beneficiada por um ambiente externo favorável. A demanda internacional aquecida e a retomada da produção em diversos setores industriais têm impulsionado a atividade fabril no Brasil, o que se reflete positivamente no desempenho econômico do país.

Outro fator é o de que o mercado de trabalho mostra sinais de robustez – o que também contribui para o fortalecimento da economia.

Carteira de Trabalho. (Foto: Reprodução)

Com uma taxa de desemprego em queda e um número crescente de pessoas empregadas, a massa salarial tende a aumentar, o que estimula o consumo das famílias e impulsiona a atividade econômica como um todo.

Embora o consenso do mercado ainda esteja em torno de 1,5%, muitos analistas estão ajustando suas previsões para mais próximo de 2%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressaram confiança em um crescimento acima de 2% para o próximo ano, refletindo a confiança no potencial de recuperação da economia brasileira.

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