Governo Bolsonaro erra ao cortar benefício de família pobre como se fosse de classe média alta

Atualizado em 12 de janeiro de 2020 às 23:54
Verba prevista para 2020 é R$ 29,5 bilhões, abaixo dos R$ 32 bilhões direcionados ao programa em 2019 / Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Do Poder 360.

A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou nota na 6ª feira (10.jan.2020) em que assume erro na apuração que apontava que uma família do Distrito Federal, com renda per capita de R$ 27.168,60 como beneficiária do Bolsa Família. Segundo o órgão, os supostos atendidos pelo programa teriam informado renda de R$ 66,00. A informação foi divulgada na 2ª feira (6.jan.2020).

Segundo o órgão, houve falha no registro de CPF. A apuração da renda, então, não condiz com a do suposto beneficiário, “o que descaracterizaria a eventual inadequação de recebimento do benefício em questão”.

De acordo com a informação divulgada pela CGU em 6 de janeiro, outras 248 famílias de servidores públicos do Distrito Federal –que recebem o benefício– teriam renda maior do que a permitida pelo programa (R$ 499). O órgão disse na nota que também revisará outros casos para evitar que famílias deixem de receber o valor. Em todo o país seriam cerca de 346 mil cadastros fraudados, segundo auditoria do órgão divulgada em 4 de janeiro.