Governo Bolsonaro gastou R$ 136,8 milhões em emendas de relator apenas no primeiro mês do ano eleitoral, diz a Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
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Orçamento Secreto milionário do Jair
Valores são todos de restos a pagar, o que significa que eles remetem a orçamentos de anos anteriores. Um resto a pagar é criado quando um ano termina e um valor empenhado, isto é, reservado, não é executado.
Emendas de relator ficaram conhecidas como orçamento secreto porque foram amplamente utilizadas pelo governo Bolsonaro como moeda de apoio político no Congresso Nacional, principalmente no Centrão.
Não há transparência em torno dessas movimentações de dinheiro público. Não é possível saber que parlamentar indicou a emenda, nem com qual justificativa.
Diante disso, em dezembro de 2021 a ministra do STF Rosa Weber suspendeu temporariamente a execução das emendas de relator e pediu mais transparência sobre a sua elaboração e execução. Prazo dado então foi de 90 dias, que se encerra no início de março.