Governo Lula registra crescimento de US$ 30 bilhões nas reservas internacionais

Atualizado em 3 de outubro de 2025 às 10:08
O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

As reservas internacionais do Brasil aumentaram em US$ 30,4 bilhões nos primeiros mil dias do governo Lula (PT), completados em 25 de setembro. O crescimento foi de 9,38% em relação ao último dia da gestão Jair Bolsonaro (PL), segundo dados do Banco Central. Com informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

Na quinta-feira passada, o estoque das reservas somava US$ 355,1 bilhões. No início do governo Bolsonaro, em 2019, o montante era de US$ 390,5 bilhões, mas, ao final de seu mandato, em dezembro de 2022, havia recuado para US$ 324,7 bilhões — uma redução de US$ 65,8 bilhões.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Apesar da alta registrada no governo Lula, também houve momentos de queda. Em setembro de 2023, por exemplo, as reservas estavam US$ 45,5 bilhões acima do patamar de dezembro de 2022.

Desde a redemocratização, Bolsonaro foi o único presidente que não ampliou as reservas internacionais ao comparar o primeiro com o último dia de mandato. Em contrapartida, Lula se destacou por impulsionar esse crescimento em seus dois primeiros governos (2003-2010), especialmente no segundo mandato.

Aumento de 600% com Lula

Entre o fim de 2002, quando Fernando Henrique Cardoso deixou a Presidência, e o fim de 2010, quando Lula entregou o cargo a Dilma Rousseff, o estoque de reservas subiu de US$ 37,8 bilhões para US$ 288,6 bilhões. O avanço foi de US$ 250 bilhões, representando um aumento de 663% no período.