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QG de campanha de Jair Bolsonaro (PL) elaborou uma nova estratégia para tirar votos de Lula. O método passa por explorar imagens do petista com seus aliados com históricos atrelados a investigações e suspeitas de corrupção.
Pessoas próximas ao presidente usam de exemplo o caso de Geddel Vieira Lima, que foi preso após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões em malas em um apartamento na Bahia.
Numa pesquisa qualitativa encomendada pela campanha de Bolsonaro, percebeu-se que Lula perderia 40% de seu apoio após o eleitor assistir as imagens do petista com seus aliados investigados.
No entanto o partido de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, é apoiado por Ciro Nogueira e o Arthur Lira, do Centrão, que são investigados por corrupção.
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Distância entre Lula e Bolsonaro na corrida eleitoral cai segundo pesquisas

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Segundo pesquisas recentes divulgadas pelo Ipespe, DataFolha e Quast mostram percentuais em que Bolsonaro sobe e encurta distância entre ex-presidente Lula na corrida presidencial. Os resultados são frutos de aumento da popularidade do atual presidente no país.
De janeiro a abril, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro nas simulações de primeiro turno caiu 6 pontos porcentuais, segundo o levantamento do Ipespe. Já segundo sondagem da Quaest, a redução foi de 8 pontos no mesmo período. Em ambos os casos, o ex-capitão ganhou terreno, e Lula se manteve estável,
De acordo com dados do DataFolha, Lula caiu de 48% das intenções para 43%, já Bolsonaro subiu de 20% para 26% no primeiro turno, entre os meses de Dezembro de 2021 e Março de 2022. Já para o segundo turno, vemos uma queda de 59% para 56% do cantidado pelo PT comparado ao um crescimento de 30% para 34% do candidato pelo PL.
“A saída de Moro foi o maior presente, até o momento, à pré-campanha de Bolsonaro. Há muito não se via nas intenções de voto do primeiro turno um movimento tão vigoroso em intervalo tão curto”, disse o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe.
Apesar do reajuste do preço dos combustíveis, da polêmica em torno da escolha do novo presidente da Petrobras e da persistência da inflação acima da casa dos 10%, Bolsonaro também se beneficiou do aumento do número de eleitores que consideram que a economia está no rumo certo e avaliam o governo como bom ou ótimo.