
Neste domingo (6), Roberto Justus e Ana Paula Siebert se manifestaram após sua filha de cinco anos ser alvo de ataques em postagens na rede social X. A polêmica começou na sexta-feira (4), quando o casal publicou uma foto em que aparece ao lado da criança, que segura uma bolsa de grife.
O objeto, conforme especulado por perfis na plataforma, teria um valor de R$ 14 mil, o que gerou uma série de críticas e ofensas direcionadas à família. Após a publicação, um perfil no X iniciou a disseminação das imagens, mencionando o valor da bolsa.
Entre os ataques, estavam comentários de um homem que se identificava como professor e sugeria: “Só guilhotina…”. Outra usuária escreveu: “Tem que mtr [sic] mesmo!”, uma provável referência à palavra “matar”.
Em seu pronunciamento, Justus e Siebert explicaram que normalmente evitam se expor em situações desse tipo, mas se sentiram obrigados a reagir devido à gravidade das ameaças. “O que aconteceu ontem? Um professor de uma universidade federal, depois uma psicóloga, e outras pessoas, condenando uma foto que nós publicamos da nossa família. Ela apareceu com uma bolsinha, que inclusive nem compramos, foi um presente. Mas, mesmo que tivéssemos comprado, não cabe a alguém julgar”, afirmou o casal nas redes sociais.
⏭️ Roberto Justus e a esposa, Ana Paula Siebert, se pronunciaram publicamente após ataques direcionados à filha do casal, de apenas 5 anos. A menina foi alvo de comentários de ódio, incluindo desejos de m0rte, após aparecer em um vídeo usando uma bolsa de grife pic.twitter.com/Hn7SwoncKJ
— Metrópoles (@Metropoles) July 6, 2025
Justus comentou a gravidade das falas: “Extrapolou o bom senso. É uma coisa tão maluca, tão louca… Falaram que tinha que matar a nossa filha com guilhotina. Assassinar a nossa família. Gente, o que é isso que está acontecendo no Brasil?!”.
Já Ana Paula Siebert reforçou a necessidade de se posicionar contra o discurso de ódio: “Instigar a morte, instigar o ódio, é uma coisa inaceitável. Por isso que a gente está se pronunciando. Se a gente começa a assinar embaixo de que internet é terra de ninguém e todo mundo pode falar o que quiser, não é assim.”
Em seu pronunciamento, Justus concluiu: “Desta vez nós vamos atrás dos nossos direitos, até para dar o exemplo. Já acionei todo o corpo jurídico. Não vou aceitar ameaça à nossa família, como pai e mãe de família. Eu tenho muita pena dessa gente, que tem um amargo tão grande no coração, uma maldade tão grande de ser infeliz de querer o mal de outras pessoas por um motivo fútil e ridículo como esse. Nós vamos tomar as providências.”