Há uma obsessão do jornalismo corporativo: negar que o golpe de 2016 foi golpe. Por Luis F. Miguel

Atualizado em 19 de fevereiro de 2023 às 16:34
Dora Kramer

Publicado no Facebook de Luis Felipe Miguel

Existe uma obsessão do jornalismo corporativo: negar que o golpe de 2016 foi um golpe.

O tuíte de Dora Kramer (no pé deste artigo) é exemplar por vários motivos, a começar pela obtusidade do argumento.

Mas sobretudo pelo projeto que ele encarna: equivaler o PT ao bolsonarismo, o que retira do pretenso “centro” a responsabilidade moral pelo apoio a uma extrema-direita fascistoide e abre as portas para uma eventual recomposição.

É o tema central de Kramer nos últimos tempos.

A carreira dela nunca foi digna de admiração, mas este período de decadência está particularmente repulsivo.