Há uma semana, Flávio Bolsonaro disse que se comprometia “a agendar dia e horário” para se apresentar ao MP/RJ

Atualizado em 17 de janeiro de 2019 às 20:20
Flávio Bolsonaro (dir.) com o ex-assessor Fabrício Queiroz

No último dia 10, Flávio Bolsonaro escreveu no Facebook que se comprometia a agendar dia e horário para apresentar os esclarecimentos, “devidamente fundamentados, ao MP/RJ para que não restem dúvidas sobre minha conduta”.

Como não sou investigado, ainda não tive acesso aos autos, já que fui notificado do convite do MP/RJ apenas no dia 7/Jan, às 12:19.

No intuito de melhor ajudar a esclarecer os fatos, pedi agora uma cópia do mesmo para que eu tome ciência de seu inteiro teor.

Ato contínuo, comprometo-me a agendar dia e horário para apresentar os esclarecimentos, devidamente fundamentados, ao MP/RJ para que não restem dúvidas sobre minha conduta.

Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública.

Ao STF, veja só, Flávio afirmou que o Ministério Público do Rio de Janeiro criou um “atalho” para apurar as denúncias sobre Fabrício Queiroz, “burlando”, assim, as regras.

O pedido para suspender as investigações foi acatado pelo ministro Luiz Fux, que determinou a paralisação do processo.

O filho de Bolsonaro acrescentou, ainda segundo Fux: “O procedimento investigatório é baseado em informações obtidas de forma ilegal pelo D. MPE/RJ junto ao COAF – informações essas que estão (ou deveriam estar) protegidas pelo sigilo constitucional fiscal e bancário, mas que vêm sendo requeridas diretamente àquela autoridade administrativa sem qualquer crivo judicial”.

Eis a Nova Era bolsonarista.