Haddad diz que petistas exaltam economia sob Lula e lamenta: “Meu nome não aparece”

Atualizado em 2 de janeiro de 2024 às 8:23
Fernando Haddad. (Foto: Reprodução)

O ministro da Economia, Fernando Haddad, comentou sobre o documento aprovado pelo PT que aborda o “austericídio” econômico diante das políticas da meta de déficit zero para 2024. Durante uma entrevista ao Globo, Haddad afirmou que os números positivos relacionados à bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país e PIB do Brasil em 2023 são indicadores de que sua gestão tem obtido sucesso. Ele argumentou que a cobrança por parte do partido em relação a como ocorrerão futuras políticas fiscais deveria ser repensada.

O PT aprovou recentemente um documento que fala de ‘austericídio’ (suicídio econômico por políticas de cortes de gastos), de uma corrente encampada pela presidente Gleisi Hoffmann. Quem faz mais oposição hoje ao senhor, o PT ou o ministro da Casa Civil, Rui Costa?

Olha, é curioso ver os cards que estão sendo divulgados pelos meus críticos sobre a economia, agora por ocasião do Natal. O meu nome não aparece. O que aparece é assim: “A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!” E o Haddad é um austericida.

Então, ou está tudo errado ou está tudo certo. Tem uma questão que precisa ser resolvida, que não sou eu que preciso resolver.

Não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala “está tudo errado, tem que mudar tudo”.

Alguma coisa precisa ser pensada a respeito, mas não tenho problema com isso. (…)

Fernando Haddad durante seu mandato como prefeito da cidade de São Paulo. (Foto: Reprodução)

Mas isso atrapalha de alguma forma?

Eu fui criticado no MEC, mas virei o melhor ministro da Educação da história do país, depois que deixei o MEC. Melhor prefeito da história de São Paulo, depois que deixei a prefeitura. Tomara que aconteça a mesma coisa agora (como ministro da Fazenda). (…)

E a articulação política do governo, o senhor acha que está bem organizada?

No que diz respeito à Fazenda, minha parceria com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) é antiga. Padilha trabalhou comigo na prefeitura, foi um colega de ministério. E as coisas estão acontecendo.

Não é fácil essa função. Falam que o pior emprego do mundo é o do ministro da Fazenda, mas tem concorrente, que é o do Padilha.(…)

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