Herdeiro da Marabraz, noivo de Marina Ruy Barbosa move ação para interditar o pai

Atualizado em 10 de dezembro de 2024 às 23:45
Abdul Fares, um dos herdeiros da rede de varejo Marabraz, sério, olhando pra frente
Abdul Fares, um dos herdeiros da rede de varejo Marabraz – Reprodução

Abdul Fares, 40 anos, um dos herdeiros da rede de varejo Marabraz, iniciou um processo judicial para interditar seu pai, Jamel Fares, 64, um dos fundadores da marca que possui 120 lojas de móveis espalhadas pelo Brasil. O caso, que corre em segredo de Justiça na comarca de Simões Filho (BA), veio à tona após uma investigação de rotina da assessoria jurídica do grupo. Com informações da Folha de S.Paulo.

Abdul busca a curatela do pai, alegando que Jamel sofre de problemas graves de saúde, como depressão profunda, dependência de medicamentos controlados e cardiopatia severa. Além disso, relatórios médicos também apontam um comportamento agressivo. Contudo, o patriarca nega as acusações e classifica a ação como um ataque pessoal motivado por interesses financeiros.

Representado pelo escritório Warde Advogados, Jamel contesta o processo na Bahia, alegando irregularidades na escolha do foro. Em uma petição de dezembro, o empresário acusa Abdul de falsidade ideológica e de tentar manipular a jurisdição ao declarar endereço falso no município baiano.

A disputa é apenas um capítulo de uma batalha judicial maior, envolvendo a administração da holding familiar LP Administradora, que concentra um patrimônio bilionário. Jamel e seu irmão Nasser, atual administrador do grupo Marabraz, já haviam processado Abdul e outros herdeiros para recuperar ações transferidas aos descendentes como parte de um planejamento patrimonial realizado em 2011.

O processo contra Abdul ganhou notoriedade devido ao estilo de vida luxuoso do herdeiro, frequentemente associado à figura de “califa”. Segundo a defesa de Jamel, Abdul gastou R$ 22,5 milhões em despesas pessoais nos últimos dois anos, incluindo viagens de jatinho, compra de helicópteros e presentes caros para a noiva, a atriz Marina Ruy Barbosa.

Marina Ruy Barbosa abraçada ao noivo, sorrindo, durante réveillon
Marina Ruy Barbosa e Abdul Fares em clique de réveillon – Reprodução/Instagram

Abdul, descrito como “um dos mais dissolutos da família”, enfrenta agora uma queixa-crime no 2° Distrito Policial de Barueri (SP). A defesa de Jamel alega que ele utilizou documentos falsos e meios fraudulentos para avançar com a ação de interdição.

A holding LP Administradora, que controla os ativos do grupo Marabraz e outras empresas da família, é o centro da disputa. Criada para proteger o patrimônio familiar, a estrutura começou a ruir devido a conflitos entre gerações. Os fundadores, que construíram o império a partir de um pequeno negócio no Brás, em São Paulo, criticam o comportamento extravagante dos herdeiros.

Em 2019, Abdul e seu primo Nader criaram o Blue Group para gerenciar o e-commerce da Marabraz. No entanto, o projeto acumulou prejuízos, levando Nasser a reassumir o controle da área digital.

Caso seja comprovado que Abdul cometeu falsidade ideológica, ele poderá enfrentar uma pena de até cinco anos de reclusão, além de multa. O Ministério Público solicitou a suspensão do pedido de curatela até que as dúvidas sobre o domicílio em Simões Filho sejam esclarecidas.

O relacionamento de Abdul com Marina Ruy Barbosa também tem atraído atenção. Conhecido como “o noivo bilionário”, ele presenteou a atriz com um anel avaliado em R$ 6 milhões durante uma viagem de jatinho a Dubai. Recentemente, a ruiva anunciou que está fazendo um “test-drive” no relacionamento, morando com o amado antes de oficializarem a união.

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