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O youtuber Monark, que defendeu a existência de um partido nazista no Brasil, já afirmou que receberia Adolf Hitler em seu canal de entrevistas Flow Podcast.
Ele chegou a dizer isso duas vezes. A primeira, em novembro de 2019, quando foi criticado por dizer que toparia entrevistar o ex-presidente Lula. “Gente falando que é um absurdo eu querer conversar com o Lula no #FlowPodcast. Só digo uma coisa, eu conversaria no Flow até com Hitler. A pessoa não precisa ser santa para a conversa ser foda”, disse.
Gente falando que é um absurdo eu querer conversar com o Lula no #FlowPodcast. Só digo uma coisa, eu conversaria no Flow até com Hitler. A pessoas nao precisa ser santa para a conversa se foda.
— ♔ Monark (@monark) November 9, 2019
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Monark voltou a manifestar sua vontade de entrevistar o líder nazista menos de um ano depois, em junho de 2020. Ele se baseou no mesmo discurso usado para defender a criação de um partido nazista e disse que conversaria até com um serial killer.
“Como eu já havia dito antes, eu conversaria até com o Hitler em pessoa no Flow Podcast. Não existe assunto taboo, não existe pessoa proibida. Eu conversaria com um serial killer, sem problemas, dado as devidas precauções”, escreveu o apresentador.
Como eu ja havia dito antes, eu conversaria ate com o Hitler em pessoa no Flow Podcast. Não existe assunto taboo, não existe pessoa proibida. Eu conversaria com um serial killer, sem problemas, dado as devidas precauções kkkkk
— ♔ Monark (@monark) June 16, 2020
Entenda o caso
Em conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP), o youtuber defendeu a criação de um partido nazista.
“Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, disse ele, e questionou: “As pessoas não têm o direito de ser idiotas?”.
Kataguiri concordou e Tabata se revoltou com a fala do apresentador, iniciando um debate sobre liberdade de expressão. “Se o cara quiser ser anti-judeu, eu acho que ele tem o direito de ser”, disparou Monark a certa altura.