Hoje é dia de mandar os candidatos a prefeito de Bolsonaro para a ponta da praia nas urnas

Atualizado em 15 de novembro de 2020 às 6:36
Bolsonaro e seus candidatos a prefeito

Hoje é dia de começar a chutar o fascismo para a ponta da praia. É dia de vacinação anfascista.

Dia de retomar o Brasil dessa gangue. Com máscara, com tudo.

Jair Bolsonaro divulgou uma lista em seu Facebook com o nome de candidatos a prefeito que apoia.

Manaus, coronel Afredo Menezes (Patriota); Santos (SP), Ivan Sartori (PSD); Recife, delegada Patrícia (Podemos); Belo Horizonte, Bruno Engler (PRTB); Fortaleza, capitão Wagner (Pros); São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos); Rio, Marcelo Crivella (Republicanos).

Somente um dos seis indicados lidera as pesquisas de intenção de votos e três devem perder no segundo turno.

Em Fortaleza, Capitão Wagner está tecnicamente empatado com Sarto, cupincha de Ciro Gomes.

O coronel Menezes (Patriota) está em quinto em Manaus.

No Rio de Janeiro, o ex-bispo da Universal Marcelo Crivella está em segundo nas pesquisas, juntamente com Benedita da Silva e a delegada Marta Rocha.

O cavalo paraguaio Celso Russomanno, em São Paulo, terminou de afundar após o apoio explícito do capitão.

Bruno Engler está em quarto nas intenções de voto pela prefeitura de BH.

Ele participou de uma live com Bolsonaro e embarcou no discurso negacionista em relação à pandemia.

Delegada Patrícia, no Recife, também fez live com o presidente e despencou. Especialmente após a revelação de que chamou Recife de “Recífilis”.

Com apenas dois anos no cargo, Bolsonaro deveria estar varrendo o país e ajudando a eleger seus apaniguados na extrema-direita.

Não é o que acontece porque falhou miseravelmente em entregar o que as pessoas esperavam.

Nem esperança esse canalha é capaz de oferecer. É só ódio e incompetência.

Gente como Joice Hasselmann e outros detritos sólidos de maré baixa (apud Paulo Henrique Amorim) vão procurar o caminho da roça.

A antipolítica vai para a ponta da praia. Daqui a dois anos é o chefe — se ele não cair antes disso.

Viva a democracia.