Idas à PF, visita ao Congresso e acumulo de aposentadorias: A vida ‘tranquila’ de Bolsonaro desde que retornou ao Brasil

De volta ao Brasil há 2 meses, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma vida confortável, com acúmulo de aposentadorias e salário do PL.

De acordo com informações do Metrópoles, ele mora com Michelle Bolsonaro, a filha e a enteada em uma mansão no Jardim Botânico, a 12 quilômetros do Palácio da Alvorada, em Brasília. A casa tem 400 metros de área construída e aluguel de R$ 12 mil.

Bolsonaro, como presidente de honra do PL, ainda embolsa um salário de R$ 41,6 mil. Além disso, o ex-presidente acumula aposentadorias pagas pela Câmara e pelo Exército. A soma das duas aposentadorias pode chegar a R$ 42 mil por mês.

No entanto, o ex-capitão teve um retorno conturbado ao país em meio a um cenário judicial desfavorável. Bolsonaro é alvo de apurações em diferentes frentes e desde que chegou ao Brasil já prestou uma serie de depoimentos à Polícia Federal (PF).

Menos de uma semana depois de voltar ao país, em 5 de abril, Bolsonaro teve de depor na PF. Na ocasião, ele prestou esclarecimentos no inquérito que investiga o conjunto de joias que o seu governo recebeu de presente da ditadura da Arábia Saudita.

Poucos dias depois, em 14 de abril, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que Bolsonaro voltasse a depor na PF, desta vez sobre os atos terroristas de 8 de janeiro. O ex-capitão, por sua vez, prestou depoimento em 26 de abril.

Sete dias após seu segundo depoimento, o ex-mandatário foi alvo mais uma vez da PF. No âmbito da chamada Operação Venire, a corporação cumpriu um mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outro de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília.

Já em 16 de maio, Bolsonaro prestou outro depoimento à PF. Uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde estava sendo investigada pela PF. Na ocasião, Bolsonaro disse que não sabe quem inseriu os dados falsos.

Dois dias depois, Cid foi depor na PF. No mesmo dia em que o militar ficava em silêncio durante o depoimento, Bolsonaro visitava o filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Senado. Vale destacar que foi a primeira vez que ele voltou ao Congresso Nacional desde que saiu do poder.

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