
Nesta quinta (9), uma idosa de 60 anos sofreu um mal súbito e morreu na mesma agência bancária em que o cadáver de Paulo Roberto Braga foi levado por Érika Vieira para tentar obter um empréstimo no mês passado. Os casos aconteceram em uma unidade do Itaú Unibanco em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Bombeiros foram acionados por volta das 13h, quando a idosa sofreu um mal súbito. A agência afirmou que “todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico”, mas a senhora não resistiu.
A unidade do banco foi fechada após o óbito e o Itaú Unibanco afirmou que os funcionários foram acolhidos e receberão apoio psicológico. A empresa orientou que clientes procurem outras unidades ou acessem os seus canais digitais.
A morte da idosa ocorre menos de um mês depois do caso “Tio Paulo”, que aconteceu no dia 16 de abril. Na ocasião, Érika foi presa em flagrante e passou a ser investigada pelo crime de homicídio culposo, vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude.
Uma mulher levou um cadáver em uma cadeira de rodas a uma agência bancária em Bangu, Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (16), com o intuito de fazer um empréstimo no valor de R$ 17 mil. Ela conduzia a conversa em nome do homem morto, levando suspeitas. pic.twitter.com/Nx6QSsV2KG
— O Tempo (@otempo) April 16, 2024
Érika tentou sacar R$ 17 mil de um empréstimo e fingiu ajudar o idoso a assinar o documento enquanto ele estava numa cadeira de rodas, não esboçava qualquer reação e sua cabeça pendia para trás e para os lados. O senhor, no entanto, já estava morto naquele momento.
A mulher foi presa preventivamente por duas semanas e deixou o presídio de Bangu no último dia 2. A Justiça revogou sua prisão alegando que ela é ré primária, tem residência fixa e não representa qualquer risco para a ordem pública, além de precisar cuidar da filha menor de idade que tem necessidades especiais e ter a saúde mental debilitada.