Luis Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do TSE, concedeu entrevista à jornalista Andreia Sadi da GloboNews. Ele está prestes a sair do cargo no Tribunal Superior Eleitoral e criticou o impeachment.
Afirmou sobre esse processo político, com participação da Justiça: “Uma democracia não pode viver de impeachment em impeachment. A gente tem que ganhar o jogo nas urnas, no processo eleitoral. Se tá feliz, vota pra manter; se tá infeliz, vota para retirar”.
“Olhando em perspectiva, se você me perguntar, acredito que o impeachment fez muito mal ao Brasil. Foi uma fratura institucional”. Veja o trecho.
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?? Luís Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do TSE, no #EmFococomAndreiaSadi:
“Uma democracia não pode viver de impeachment em impeachment. A gente tem que ganhar o jogo nas urnas, no processo eleitoral. Se tá feliz, vota pra manter; se tá infeliz, vota para retirar”. pic.twitter.com/iemuxd8BKh
— Eixo Político (@eixopolitico) February 17, 2022
“Dilma não foi afastada por crimes de responsabilidade”, disse Barroso
No Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro, em que defendeu a adoção de um sistema ‘semi-presidencialista’ para o País a partir de 2026, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, reforçou que o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, se deu por razões simplesmente políticas.
“Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história”, disse em julho de 2021. Em fevereiro deste ano, ele voltou a fazer afirmações nesse sentido.