“Inadmissível”: Bolsonaro defende que menina de 11 anos estuprada não aborte

Atualizado em 24 de junho de 2022 às 6:24
Bolsonaro diz que Brasil passa por "problema espiritual"
Presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Na noite da última quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro defendeu que a menina de 11 anos estuprada não fizesse o aborto. Ele afirmou que “não se discute a forma” que a gravidez foi gerada e solicitou que o caso seja investigado.

“Solicitei ao MJ e ao MMFDH que apurem os abusos cometidos pelos envolvidos nesse processo que causou a morte de um bebê saudável com 7 meses de gestação, da violação do sigilo de justiça e do total desprezo pelas leis e princípios éticos, à exposição de uma menina de 11 anos”, escreveu o chefe do executivo federal.

“Um bebê de SETE MESES de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso”, acrescentou.

O MPF informou ontem que a criança de 11 anos conseguiu realizar o aborto. O procedimento de interrupção da gravidez foi realizado pelo Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Tiago, que já tinha recebido recomendações do MPF para realizar procedimentos como esse que fossem autorizados pela lei.

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