Incomodado, general preso por golpismo é pressionado pela famíla para delatar

Atualizado em 2 de dezembro de 2024 às 23:32
General da reserva Mário Fernandes. Foto: Isac Nóbrega/PR

O general da reserva Mário Fernandes, preso no âmbito do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, está sendo pressionado por sua família para fechar uma delação premiada que pode atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, a insistência dos familiares começou após o militar ser indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além do general, Bolsonaro e outras 35 pessoas foram indiciadas.

Inicialmente, Fernandes resistiu à ideia, mas passou a reconsiderar a possibilidade. Segundo pessoas próximas ao militar, Fernandes ficou incomodado com entrevistas da defesa de outros investigados dizendo que teria agido por iniciativa própria, sem ordens superiores.

Apesar da pressão familiar, a possibilidade de o general fechar uma delação premiada não é consenso entre os advogados do militar.

Mário Fernandes foi preso em 19 de novembro, no Rio de Janeiro. O militar estava na cidade para participar da formatura do filho, que é capitão do Exército.

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