Inepto e vaidoso, Barroso abre espaço para Bolsonaro e cia. questionarem TSE após falha técnica e confusão

Atualizado em 15 de novembro de 2020 às 21:13
Barroso em coletiva do TSE

Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, está dando uma baciada de argumentos para Bolsonaro e seus sequazes questionarem a lisura da apuração desta eleição.

Sua capacidade administrativa é proporcional à sua vaidade.

A demora da totalização de votos é muito ruim para a credibilidade do tribunal.

Eduardo Bolsonaro, Oswaldo Eustáquio, Allan dos Santos et caterva começam a espalhar as esperadas teorias conspiratórias.

As tais dificuldades técnicas para divulgação dos resultados não estão claras.

A Corte alega não haver qualquer problema no sistema de totalização e apuração — mas o estrago na comunicação está feito.

Após as instabilidades enfrentadas no aplicativo e-Título, agora é o site de divulgação das eleições (resultados.tse.jus.br) que está bugado.

À tarde, Barroso estrelou uma coletiva ridícula, como um imperadorzinho, para falar de seus feitos.

Citou até Renato Russo para soar pop. 

Informou que o sistema responsável pelas informações da Justiça Eleitoral foi alvo de uma tentativa de ataque hacker, dando mais munição para os fabricantes de fake news.

Neste ano, a etapa de totalização está concentrada no data center do TSE em Brasília, algo que, no passado, era nos TREs.

A mudança, oficialmente, traria vantagens na “economicidade, segurança, gerenciamento, e na agilidade”.

Deu no que deu.  

Na semana que vem, Caio Coppola, contratado por Barroso como garoto-propaganda, estará dizendo na CNN que é tudo parte de um esquema com a China.

Alexandre Garcia, outro que estrelou a campanha, estará pronto para falar sobre a desgraça das urnas eletrônicas.