
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, fechou o ano de 2023 em 4,62%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta taxa representa a menor alta em três anos, desde 2020, quando atingiu 4,52%. A boa notícia é que o índice encerrou o ano abaixo do teto de 4,75% estabelecido como meta pelo Banco Central (BC), após ter ultrapassado esse limite nos anos de 2021 (10,06%) e 2022 (5,79%).
Desempenho frente às projeções do mercado
Apesar da desaceleração em 2023, a taxa de 4,62% ficou acima da mediana das projeções do mercado financeiro, que esperava uma variação de 4,55% para o acumulado do ano.
A inflação mensal, medida em dezembro, acelerou de 0,28% para 0,56%, superando as projeções de analistas.
Fatores que influenciaram a inflação em 2023
A desaceleração ao longo do ano foi impulsionada pela trégua nos preços dos alimentos, resultante da ampliação da safra agrícola. O grupo de alimentação e bebidas, com maior peso no IPCA, registrou uma alta de 1,03% no ano passado, representando uma desaceleração em relação a 2022 (11,64%).

A queda nos preços dos alimentos no domicílio, como óleo de soja, frango e carnes, contribuiu para esse resultado.
Por outro lado, o grupo dos transportes exerceu a maior pressão na inflação de 2023, com destaque para a alta da gasolina (12,09%).
Além dos alimentos, a desaceleração dos preços de bens duráveis e parte dos serviços, combinada com o impacto dos juros elevados desestimulando a demanda por esses produtos, contribuíram para a inflação menor em 2023.
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram,clique neste link