Influenciadora digital detida por vender emagrecedores ilegais é bolsonarista e cidadã de bem

Atualizado em 19 de fevereiro de 2020 às 14:11
Paula Biazin e Luciano Hang, da Havan

Em dezembro, a modelo e “influenciadora digital” Paula Biazin foi detida em sua casa em Sorriso, a 400 quilômetros de Cuiabá.

A polícia cumpria mandados de busca e apreensão a pedido do Ministério Público Estadual, que investiga uma organização criminosa que está fabricando dois produtos ilegais: o “Moder Diet” e o “Fit Gold”.

O remédio anunciado como “fitoterápico” contém substâncias de medicamentos controlados e prescritos por psiquiatras.

Em depoimento, Paula alegou que não sabia o que estava vendendo e que só fazia a divulgação nas redes sociais.

Foi liberada após pagar fiança de cinco salários mínimos.

O caso foi registrado como falsificação, corrupção, ou adulteração de produto destinado a fins terapêuticos.

Paula já está de volta à ativa fazendo propaganda de qualquer coisa — de chinelo a pochete, passando por whey protein a capa de celular.

Como não poderia deixar de ser, ela é também cidadã de bem e bolsonarista.

A “influenciadora digital” Paula Biazin