Inspetor penitenciário que matou torcedor por causa de pizza após Fla-Flu tem prisão decretada

Atualizado em 2 de abril de 2023 às 19:28
Imagens do momento em que Marcelo de Lima mata o cinegrafista e fere seu amigo. (Foto: Reprodução)

O juiz Bruno Rodrigues Pinto, da Central de Audiências de Custódia, decidiu decretar a prisão preventiva do policial penal Marcelo de Lima. Marcelo é acusado de matar o cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta e ferir Bruno Tonini de Moura, num bar nas imediações do Maracanã, após o jogo do Flamengo contra o Fluminense, na noite do último sábado (1).

O crime aconteceu em um bar, que estava cheio, na Rua Isidro de Figueiredo, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio. De acordo com testemunhas, Marcelo de Lima vinha discutindo com uma pessoa e, assim que chegou ao estabelecimento, a briga se agravou.

Após Thiago ter pedido as duas últimas pizzas à venda no restaurante, Marcelo alegou também ter feito o pedido e tentou pegar uma das pizzas da mão de Thiago, o que teria dado início as agressões. O inspetor penitenciário efetuou 9 disparos contra as vítimas e acabou matando Thiago na hora e ferindo Bruno.

Uma das testemunhas afirmou que logo após os disparos, Marcelo tentou fugir do local, mas foi rendido e preso em flagrante logo em seguida por policiais militares.

Marcelo será transferido na próxima segunda-feira (3) do presídio Frederico Marques para a Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói, destinada a policiais civis e penais da ativa. O policial é do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), unidade especial para atuar em rebeliões em presídios e fazer a escolta de presos perigosos. Ele trabalha há 22 anos na Seap, sendo 18 no grupo de elite da secretaria.

Nas redes, circulam imagens do momento da confusão. É possível ouvir os disparos na filmagem, confira:

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