Inteligência dos EUA exime Putin de culpa pela morte de opositor, diz jornal

Atualizado em 28 de abril de 2024 às 6:48
O ativista russo de extrema-direita Alexander Navalny, morto em fevereiro. Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

O The Wall Street Journal informou do último sábado (27), creditando a fontes anônimas ligadas às investigações, que as agências de inteligência dos Estados Unidos concluíram que provavelmente Putin não ordenou a morte de Navalny em fevereiro.

No entanto, a publicação ressaltou que Washington não isentou o líder russo de toda responsabilidade pela morte de Navalny, considerando que o opositor político enfrentou perseguição das autoridades russas por anos, com prisões por acusações que o Ocidente acredita terem motivação política, além de ter sido envenenado em 2020. O Kremlin nega qualquer envolvimento no incidente.

A Reuters não pôde verificar de forma independente a reportagem do The Wall Street Journal, que mencionou fontes afirmando que a conclusão é amplamente aceita pela comunidade de inteligência dos EUA e compartilhada por várias agências, como a CIA, o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional e a unidade de inteligência do Departamento de Estado.

A análise dos EUA se baseou em diversas informações, incluindo alguns dados sigilosos e uma análise de fatos públicos, como o momento da morte de Navalny e o impacto disso na reeleição de Putin em março, segundo o jornal citando fontes.

O The Wall Street Journal também mencionou Leonid Volkov, assessor sênior de Navalny, que considerou as conclusões dos EUA “ingênuas e ridículas”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que viu a reportagem e a classificou como “especulação vazia”.
“Li o material, não diria que é um material de alta qualidade que merece atenção”, afirmou Peskov aos repórteres ao ser questionado sobre o assunto.

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