Irã se une ao Hamas e diz ter atacado exército de Israel em Gaza após atentado

Atualizado em 3 de janeiro de 2024 às 15:33
Ataque durante ato em homenagem a Qassem Soleimani deixou ao menos 103 mortos e 142 feridos. Foto: Getty Images

Após ataque ao ato em homenagem ao general Qassem Soleimani no Irã, a brigada Al-Quds, braço da Guarda Revolucionária do país, afirmou que fez ataques ao Exército de Israel na Faixa de Gaza. A ofensiva ocorreu em conjunto com soldados do Al-Qassam, braço armado do Hamas, segundo comunicado divulgado pelo grupo.

“Esta tarde, numa operação conjunta com o al-Qassam, bombardeamos 60 grupos de veículos e soldados inimigos nas linhas de frente que avançam sobre o centro de Khan Younis”, afirmou o Al-Quds em comunicado. O governo iraniano chamou o ataque que matou ao menos 103 e deixou 141 feridos de “atentado terrorista”.

O governo israelense não assumiu a autoria do ataque e o Exército não se pronunciou sobre o tema. Nenhum grupo reivindicou o atentado até a tarde desta quarta (3).

Vítimas são socorridas após ataque no Irã. Foto: AFP

A primeira explosão que atingiu a procissão em homenagem a Soleimani ocorreu a cerca de 700 metros de seu túmulo. A segunda aconteceu poucos minutos depois, em um ponto mais afastado e próximo das equipes de emergência que chegaram ao local para socorrer as vítimas da primeira ofensiva.

Soleimani, considerado um herói nacional no Irã, foi morto por um ataque a drones americanos no aeroporto internacional de Bagdá, no Iraque, em 2020. Na ocasião, o Pentágono, responsável pelo assassinato, alegou que o general estava por trás de mortes de soldados de seu país e planejava supostos ataques.

Logo após a morte de Soleimani, o aiatolá Ali Khamenei prometeu vingança e disse que “redobraria” a “resistência” contra os Estados Unidos e Israel.

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