
O governo de Israel admitiu nesta sexta-feira (15) ter matado três reféns israelenses em Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza.
Em comunicado, o governo israelense explicou que as três pessoas foram identificadas “erroneamente como uma ameaça”. As vítimas são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestradas do Kibutz Kfar Aza em 7 de outubro, e Samer Talalka, sequestrado do Kibutz Nir Am.
Os corpos foram levados a Israel e as famílias das vítimas foram notificadas.
As Forças de Defesa de Israel classificaram o caso como um “trágico incidente” e disseram que a região onde o erro ocorreu é “uma zona de combate ativa, na qual ocorreram combates contínuos nos últimos dias”.
“As IDF expressam profundo remorso pelo trágico incidente e envia às famílias as suas mais sinceras condolências. Nossa missão nacional é localizar os desaparecidos e devolver todos os reféns para casa”, disse as Forças de Defesa de Israel em nota.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou as mortes. “Esta é uma tragédia insuportável. Todo o Estado de Israel lamentará esta noite”, escreveu no X (antigo Twitter).
“Meu coração está com as famílias enlutadas nesse momento difícil. Fortaleço nossos bravos guerreiros que penetram na sagrada missão de devolver nossos sequestrados, mesmo ao custo de suas vidas”, acrescentou.
יחד עם כל עם ישראל אני מרכין ראש בצער עמוק ומבכה את נפילתם של שלושה מבנינו היקרים שנחטפו, וביניהם יותם חיים וסאמר פואד אל-טלאלקה.
זוהי טרגדיה קשה מנשוא. מדינת ישראל כולה אבלה בערב זה. ליבי עם המשפחות הדואבות בשעת יגונן הקשה.
אני מחזק את לוחמינו האמיצים שחדורים במשימה הקדושה…
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) December 15, 2023