
Nesta segunda-feira (6), a ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel após ser detida por integrar uma flotilha de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, a jovem e outros 170 participantes da missão, chamada Flotilha Global Sumud, foram escoltados até o aeroporto e enviados de volta para a Grécia e a Eslováquia.
Em nota oficial, o governo israelense classificou o ato dos ativistas como uma “manobra de relações públicas” e publicou fotos de Greta e outros integrantes durante o processo de deportação. As embarcações haviam sido interceptadas no Mar Mediterrâneo na semana passada, antes de chegarem a Gaza, em meio ao bloqueio imposto pelo Exército israelense à região.
Greta, de 22 anos, foi vista usando um suéter cinza enquanto caminhava escoltada por agentes israelenses no aeroporto. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que todos os participantes foram deportados “de forma ordenada”, negando acusações feitas por ativistas de que houve maus-tratos e humilhações durante o período de detenção.
171 additional provocateurs from the Hamas–Sumud flotilla, including Greta Thunberg, were deported today from Israel to Greece and Slovakia.
The deportees are citizens of Greece, Italy, France, Ireland, Sweden, Poland, Germany, Bulgaria, Lithuania, Austria, Luxembourg, Finland,… pic.twitter.com/DqcGLOJov7
— Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) October 6, 2025
A ação mobilizou ativistas de diferentes países europeus e também dos Estados Unidos, que participaram da missão humanitária.
O grupo buscava entregar alimentos e suprimentos médicos à população de Gaza, duramente atingida pelos bloqueios e pelos ataques na região.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Greta caminhando ao lado de outros deportados, todos com uniformes cinza.