No último sábado (9), a usina Itaipu Binacional alcançou um marco histórico ao atingir a produção de 3 bilhões de megawatts-hora (MWh) desde o início de suas operações, em 1984. Sob a gestão conjunta do Paraguai e do Brasil, essa hidrelétrica se destaca como a maior fonte geradora de energia limpa e renovável em todo o mundo.
Segundo a própria Itaipu, “esse volume de energia dificilmente será igualado nas próximas décadas por qualquer outra hidrelétrica.” Com uma capacidade tão imponente, a usina seria capaz de suprir as necessidades energéticas globais por até 43 dias consecutivos.
Para se ter uma ideia do impacto dessa produção, o volume de energia gerado por Itaipu poderia abastecer todo o Brasil por aproximadamente 5 anos e 11 meses, evidenciando sua importância para a matriz energética nacional.
Desde sua inauguração em 1984, a usina de Itaipu tem alcançado progressos notáveis: levou mais de uma década para atingir a marca de 1 bilhão de MWh produzidos, em 2001, e em 2012 já havia dobrado esse número, alcançando a produção de 2 bilhões de MWh.
Atualmente, a necessidade de um acordo entre os dois países sobre os valores cobrados pela eletricidade gerada na usina é evidente. Os paraguaios, que vendem o excedente de energia para o Brasil, buscam alternativas para aumentar a tarifa ou comercializar a energia a preços mais vantajosos com outros países ou empresas.
Essa discussão ganhou destaque recentemente, com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrando firmeza nas negociações com o Paraguai.
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