O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tentou manter em segredo as visitas feitas por Jair Renan Bolsonaro, e de um empresário próximo ao filho do presidente da República, ao Palácio do Planalto. A informação foi revelada nesta quinta-feira (14) pelo jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, em março do ano passado, a pasta não quis informar os registros de entrada e saída do número 04. O GSI ainda se recusou a falar os horários em que o executivo Wellington Leite entrou e saiu do Palácio do Planalto. O empresário é investigado no mesmo inquérito que o filho do chefe do executivo federal.
A Controladoria-Geral da União tomou conhecimento sobre o assunto. Por causa disso, em abril de 2021, o ouvidor-geral da União, Valmir Goes Dias, ordenou que o Gabinete de Segurança Institucional tornasse pública qualquer visita que ocorresse por parte da dupla ao local de trabalho da presidência do Brasil.
Visitas de pastores ao Palácio do Planalto estão em sigilo
O presidente Jair Bolsonaro determinou que as visitas de pastores ao Palácio do Planalto fossem colocadas em sigilo pelos próximos 100 anos. Os líderes religiosos são acusados de negociar recursos do Ministério da Educação com prefeitos.
Em áudios revelados em março pela Folha de S. Paulo, o ex-ministro do MEC confessa que repassava recursos dando preferência aos gestores municipais ligados ao pastor Gilmar.
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