Jô Soares escolheu morrer em casa assistindo a filmes, afirma Drauzio Varella

Atualizado em 13 de agosto de 2022 às 9:45
Jô Soares. Foto: Reprodução

A missa de sétimo dia do comediante e apresentador Jô Soares, na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, em Higienópolis, ocorreu na noite desta sexta-feira (12). O evento, organizado pela Academia Paulista de Letras, contou com amigos, colegas e antigos colaboradores, como o médico e escritor Drauzio Varella.

Varella discursou durante a missa. “É difícil falar do gênio tendo convivido com ele”, declarou. O médico contou ainda que Jô escolheu deixar o hospital e passar os últimos dias em sua casa assistindo a filmes clássicos noir, seu gênero favorito.

O apresentador tinha problemas de pulmão e morreu após de uma falência de múltiplos órgãos. A ex-companheira Flávia Soares, conhecida como Flavinha, revelou que, ao ter consciência da morte, Jô repetia “morrer é fácil, difícil é a comédia”, lembrando a última frase atribuída ao comediante britânico Edmund Gwenn.

Estavam presentes também figuras como a atriz e jornalista Marília Gabriela acompanhada do filho, o figurinista Theo Cochrane, e as atrizes Cláudia Raia, Irene Ravache, Mônica Martelli, Mayana Neiva, Martha Nowill e Vera Zimmerman

A apresentadora Adriane Galisteu também compareceu, assim como os filósofos Mario Sergio Cortella e Leandro Karnal, o produtor Zé Maurício Machline, os atores Giovani Tozi e Jarbas Homem de Mello, o diretor Maurício Guilherme, os jornalistas Juca Kfouri, Anne Porlan e Myrian Clark, a cantora Zélia Duncan e o diretor Willem van Weerelt. A missa foi celebrada pelo bispo dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancelotti.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link