Jornalistas da Globo servem de garotos de recados para o STF reclamar da “pressão” do PT. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 7 de março de 2018 às 18:37
Camarotti

O STF mandou recado através de Gerson Camarotti, colunista da GloboNews e do G1.

Diz ele que “colegas da ministra Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal já percebem desconforto da presidente da Corte para colocar na pauta de julgamentos a ação que discute a constitucionalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância”.

Segue:

A pressão maior é de integrantes do PT que tem percorrido gabinetes do STF em busca de conversas com ministros para colocar o tema na pauta.

Isso porque, na avaliação do núcleo petista, é mais seguro votar um caso genérico do que colocar na pauta um recurso especfíco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (…)

Na semana passada, a própria Cármen Lúcia foi surpreendida com a presença de parlamentares do PT – inclusive da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do partido – levados ao seu gabinete pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Vários outros petistas foram vistos nos corredores do Supremo apresentando pedido semelhante. Entre eles Jaques Wagner, Gilberto Carvalho, José Eduardo Cardozo e Sigmaringa Seixas.

“Nunca o Supremo foi tão pressionado; nem durante o período do mensalão”, desabafou ao blog um integrante do Supremo.

Tem o dono e a voz do dono. No caso da Globo e do Supremo, essas duas entidades se fundem e se expressam através dos camarottis, mervais, leitões et caterva.

A mensagem é a seguinte: “Ralé: recolha-se aos costumes e à sua insignificância”.