
Esse é o jornalismo brasileiro decadente e irrelevante das grandes corporações. Dois dos três jornalões trataram com desprezo a reunião dos presidentes de Brasil, Chile, Uruguai, Espanha e Colômbia, em Santiago, em defesa de democracia, no momento em que aumentam os ataques do neonazista americano.
O Globo tem um texto da repórter Jeniffer Gulart, com uma informação esclarecedora, ao lado do nome da jornalista: ela está em Brasília, e não em Santiago.
O Estadão tem um grande cozido com o crédito genérico “da redação”, ou seja, não há no jornal nem quem assine uma reportagem à distância sobre o encontro. O UOL publica uma notícia creditada à Agence France-Presse.
A Folha enviou o correspondente na Argentina, Douglas Gravas. E a TV Globo mandou a repórter Zileide Silva.

(Quem vem do jornalismo do século 20 e não entende coisas do jornalismo do século 21, aprendeu o seguinte. Um evento com gente importante não vale necessariamente pela pauta, no caso a reação à guerra contra Trump, que os jornalões decidiram desprezar em Santiago. Vale pela reunião de gente importante. Numa frase, o editor dizia ao repórter: vai porque pode dar merda.)