A estudante de Direito Isabela Gomes, de Florianópolis, viralizou nas redes sociais por ter aplicado no próprio cabelo, sem querer, uma tinta roxa que estava em outro frasco, na casa da vó do seu namorado. A jovem publicou o acontecimento no Twitter na segunda-feira (06). Em menos de cinco dias, a postagem já contava com 5,5 milhões de visualizações e mais de 125 mil curtidas.
Ela conta que, durante o banho, quis usar “escondido” uma máscara para loiros que estava no banheiro. Ao se olhar no espelho, na sequência, percebeu que estava com os cabelos totalmente roxos. A dona da casa, que é vó do namorado de Isabela, explicou que coloca outro produto na embalagem do creme, o que causou o “acidente”.
“Tomei banho na vó do meu namorado e como não sou boba nem nada passei escondida uma máscara roxa pra loiros cara que tinha lá. Saí do banheiro com o cabelo assim e a véia, rindo, disse que põe tinta dentro da embalagem”, contou a estudante no Twitter.
Após a repercussão, Isabela precisou lidar com um outro problema: a reação negativa da família do namorado ao perceber que ela tinha chamado a matriarca de “velha” na publicação. “Eu já estava me queimando com a família dele tendo recém conhecido”, conta ela ao DCM. “Ela não gostou, minha cunhada não gostou e nem a minha sogra. Não teve uma reação muito boa”.
No entanto, a jovem relata que já pediu desculpas: “Fiz uma chamada de vídeo com eles e falei que foi uma coisa pro Twitter, de escrever de um jeito engraçado. Jamais chamaria ela de ‘velha’ normalmente”.
DCM: Qual foi sua reação ao sair do banho e ver que estava com o cabelo roxo?
Isabela: A minha reação foi chorar bastante. Eu fui na sala, onde estavam minha cunhada, minha sogra e a avó do meu namorado. Eu cheguei meio que gritando, em pânico, perguntando o que tinha no produto. Ela me explicou o que era e falou que demoraria mais de um mês para sair. Nesse momento, eu voltei pro banheiro, me tranquei e fiquei chorando, chorando e chorando.
Você chegou a pensar que poderia ser um teste da dona da casa para saber quando usam as coisas dela sem permissão?
Não pensei isso. Eu acho que ela deixou ali na inocência mesmo, eu acredito na bondade dela. Ela disse que não se importa de usarem as coisas dela, que as coisas estão no banheiro para serem usadas mesmo.
Você imaginou que a história teria tanta repercussão nas redes sociais?
Não imaginava nem um centésimo disso. Eu achei que tinha a possibilidade de ‘hitar’ porque é uma história engraçada, mas não imaginei que seria a esse ponto. Eu cheguei em uma agência de modelos, em São Paulo, para fazer um trabalho, e eles tinham visto. Fui pra aula, na UFSC, e as pessoas me paravam no corredor para perguntar se era eu. Foi bem chocante a repercussão.
Alguma marca de tinta já procurou você para alguma publicidade?
Não, nenhuma marca, nem de tinta, nem de nada. Podiam ter me procurado, eu agradeceria (risos). Até agora só os roteiristas do “Que História É Essa, Porchat?” entraram em contato comigo, me convidando para o programa.