Judiciário realiza esquema para impedir ataques extremistas nas eleições

Um dos ministros pontuou que ninguém apareceu ''aleatoriamente'' em frente ao Capitólio, e que existem grupos brasileiros que se organizam para fazer o mesmo no país

Atualizado em 1 de agosto de 2022 às 11:44
Foto de Alexandre de Moraes, com pele branca, careca e olhar sério.
Alexandre Moraes, ministro do STF.
Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Há cerca de uma semana, com a prisão de um influenciador digital bolsonarista acusado de estimular ataques contra ministros da Suprema Corte, ministros do Judiciário não tem medido esforços para monitorar grupos com potencial de criar tensões e instabilidade social semelhantes ao que ocorreu em 6 de janeiro de 2021, na invasão do Capitólio, Estados Unidos.

Na época, apoiadores do ex-presidente Donald Trump tentaram evitar que se consolidasse a vitória de Joe Biden nas urnas. De acordo com a CNN Brasil, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contaram que o Judiciário tem mapeado esses grupos com potencial de ataques e invasões no país, motivados por um possível resultado que não os agrade nas eleições.

Posto isso, o Judiciário tem feito esquemas com ações de inteligência para desarmar esses grupos antes que cheguem a realizar algum ato violento. Um ministro pontuou que ninguém apareceu ”aleatoriamente” em frente ao Capitólio. E que, também no Brasil, há grupos com o mesmo objetivo, que se organizam no subterrâneo da internet com intuito de agir contra instituições.

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