A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o bloqueio de bens de 40 terroristas presos em flagrante. A decisão atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) feito na última semana. O Juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal do DF, afirmou que há “fortes indícios” de que os réus participaram da depredação de edifícios públicos. A informação é do portal UOL.
“Razão por que é absolutamente plausível a tese da União de que eles concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da responsabilização civil”, afirmou o magistrado.
No total, 92 pessoas e sete empresas tiveram R$ 4,3 milhões em bens bloqueados desde o dia 8 de janeiro, data do ato terrorista. As identidades dos suspeitos não foram reveladas.
O valor total dos pedidos para bloqueio de bens, dos financiadores e dos executores do ataque, é de R$ 18,5 milhões e considera as estimativas de danos apresentados até o momento pelo Palácio do Planalto, pelo Congresso Nacional e pelo prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Caso sejam contabilizados novos prejuízos, o valor pode crescer.
A AGU passou por uma guinada após Jorge Messias assumir o posto de advogado-geral da União. A instituição tem mirado organizadores e financiadores de atos golpistas no Distrito Federal, apresentando sucessivos pedidos ao Supremo e a tribunais de primeira instância.