
A Justiça americana negou o direito à imunidade a Donald Trump no caso em que é acusado de conspirar para alterar os resultados das eleições no país em 2020. A defesa do republicano alegou que ele era presidente à época e, portanto, teria direito a proteções legais, como o impedimento de ser processado criminalmente.
“Não podemos aceitar que o cargo de Presidência coloque os seus antigos ocupantes acima da lei para sempre”, afirmou o Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia ao negar o pedido do ex-presidente americano.
Após ser derrotado pelo presidente Joe Biden nas eleições de 2020, ele divulgou fake news de que teria sido o verdadeiro vencedor da disputa por semanas. Com a rejeição do pedido de imunidade, Trump será julgado em processo criminal pela conduta.

O julgamento do caso estava arcado para março deste ano, mas juízes decidiram adiá-lo e ainda não determinara qual deve ser a nova data. A defesa de Trump pede que a análise do processo criminal aconteça somente após as eleições presidenciais do país, em novembro.
Essa é a segunda vez que a Justiça americana rejeita um pedido de imunidade do ex-presidente e considera que ele deve ser processado por ações cometidas enquanto estava na Casa Branca.
Trump é alvo de quatro processos criminais. Além do caso em que teve a imunidade negada, ele é acusado de esconder ilegalmente documentos confidenciais em sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, após deixar a presidência; foi denunciado por planejar subverter as eleições estaduais de 2020; e também é alvo de ação por supostamente subornar a atriz pornô Sotrmy Daniels.