
É muito ruim ver conhecidos nossos, alguns ex-colegas de trabalho, apoiando a matança no Rio em nome de um antilulismo doentio.
Não só apoiam, como aplaudem com entusiasmo, como li agora há pouco em um texto no Facebook que apareceu diante de mim por acaso.
A sensação é aquela do espanto que, no ambiente em que vivemos desde 2016, nem deveria existir mais: mas até tu, meu amigo?
Mesmo que não se conviva mais com o ex-colega há muito tempo, o sentimento é de que o bom seria nem ter visto o que ele escreveu.
A brutalização disseminada pela extrema-direita está cada vez mais perto de todos nós. Nossos amigos sensíveis, que adoram plantas e bichinhos, aplaudem matanças. Alguns até poetas são.
FALTA O MARCOLA
Sergio Moro, Flávio Bolsonaro, Sóstenes Cavalcante, Carluxo, Caiado e muitos outros dessa turma falam sem parar de combate ao crime organizado.
Mas vou esperar a opinião do Marcola, do Ronnie Lessa e do Fabrício Queiroz.
GAME
É a manchete do Globo:
Megaoperação foi planejada 2 meses antes: mapa interativo mostra ação da polícia.
O jornal que apoiou a chacina, defendida em editorial, oferece um mapa interativo sobre as ações da polícia.
É o game do Globo. Não é um recurso gráfico crítico, mas a reafirmação de que o jornal aceita tudo, porque é assim que a coisa funciona.
