Na madruga deste sábado (5), Israel intensificou suas ações militares no Líbano com novos bombardeios e uma operação terrestre. O Hezbollah afirmou que soldados israelenses tentaram se infiltrar em uma cidade no sul do Líbano, resultando em conflitos armados. A ofensiva incluiu ataques aéreos sobre a capital Beirute, com o objetivo de atingir posições estratégicas do grupo.
Resposta
O Exército de Israel declarou que o Hezbollah lançou mais de 200 projéteis contra seu território durante a sexta-feira (4), provocando alertas em diversas cidades do norte do país. Em resposta, Israel afirma ter bombardeado a sede de inteligência do Hezbollah em Beirute. A situação permanece tensa, com ambos os lados mantendo ações ofensivas.
Enquanto isso, vários países tentam evacuar seus cidadãos do Líbano. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB), posicionado em Lisboa, aguarda autorização das autoridades para pouso e decolagem em Beirute neste sábado. Cerca de 220 brasileiros devem embarcar. Por questões de segurança, os passageiros foram orientados a chegar ao aeroporto por meios próprios, devido ao risco de ataques ao longo do trajeto.
Ação surpresa após ataque do Líbano
O governo israelense prometeu uma resposta “surpresa” e “precisa” ao ataque iraniano do dia 1º de outubro. A comunidade internacional aguarda os próximos passos de Israel. Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a declarar que Israel ainda está avaliando como responder ao ataque do Irã.
Aumento de tensões
Nos últimos meses, as tensões entre Israel e o Hezbollah aumentaram. Um comandante do Hezbollah foi morto por um ataque israelense em julho, o que desencadeou uma série de confrontos e operações militares.
Após isso, Israel anunciou recentemente o início de uma nova fase no conflito, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu um retorno seguro dos moradores do norte do país. Desde então, ataques israelenses no território libanês causaram quase 2 mil mortes, conforme informou o Ministério da Saúde do Líbano.
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