Live da Tarde: CPI do MEC é protocolada por 30 senadores; Marcos Uchôa responde se Datena disputará eleições

Atualizado em 28 de junho de 2022 às 17:26
Live da Tarde
Live da Tarde: CPI do MEC é protocolada por 30 senadores; Marcos Uchôa responde se Datena disputará eleições
Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

CPI do MEC é assunto. AO VIVO. Pedro Zambarda analisa as últimas notícias. Entrevista com o youtuber biólogo Henrique e o jornalista Marcos Uchôa. Moderação: Décio Nogueira.

Nesta terça-feira (28), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC) sob o comando do ex-ministro Milton Ribeiro.

A comissão, que já ganhou o nome de “CPI do MEC”, ainda depende da aprovação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que fará a leitura do documento em plenário.

Para senadores da oposição, a criação da CPI será uma forma de investigar o caso de maneira independente de órgãos ligados ao governo.

De acordo com o regimento do Senado, o requerimento de abertura da Comissão precisa ser assinado por, no mínimo, 27 senadores – um terço dos 81 que compõem a Casa. Na semana passada, Randolfe anunciou que 29 parlamentares haviam endossado a criação.

Ribeiro foi preso em uma operação da Polícia Federal, na última quarta-feira (22), junto com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Investigado por suspeita de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência, o ex-ministro formou um gabinete paralelo no MEC usando os dois líderes religiosos.

No pedido de criação da CPI, Randolfe cita reportagens que revelaram a prioridade que era dada por Milton a seus amigos pastores, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), na destinação de verbas do MEC para construção de escolas e creches em vários municípios brasileiros.

O ex-ministro pediu demissão do comando da pasta logo após a repercussão do escândalo. Ele e os religiosos envolvidos no esquema foram convidados a prestar esclarecimentos na Comissão de Educação do Senado, mas não compareceram.

Após desistir 3 vezes, Datena tira férias para pensar se abandona Bolsonaro nas eleições

O apresentador da Band José Luiz Datena desistiu de disputar as últimas três eleições (2016, 2018 e 2020) depois de se colocar como candidato. No pleito deste ano, após decidir concorrer ao Senado em São Paulo pelo PSC com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele cogita abdicar da disputa pela quarta vez.

A partir da próxima sexta-feira (1), quando passa a vigorar a lei eleitoral, Datena sairá de férias para pensar se larga o jornalismo e realmente entra de vez para a política. Segundo o colunista do UOL Fefito, a torcida dentro da Band é para que ele permaneça na emissora.

No dia 4 de junho, o apresentador viveu momentos contraditórios. Pouco depois de sinalizar que desistiria de se lançar candidato ao Senado por São Paulo, o titular do ‘Brasil Urgente’ voltou atrás e desistiu de desistir, reafirmando que segue como pré-candidato, citando até o apoio do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Datena explicou nas redes sociais que segue com seu nome para a disputa. “Exatamente pela sua confiança, povo de São Paulo, que eu reafirmo a minha pré-candidatura ao Senado, ao lado do Tarcísio. Este é um recado principalmente a pretensos aliados do presidente que parecem estar fazendo campanha exatamente para o adversário, ou os adversários”, avisou.

Uma semana depois, ele fez críticas a Bolsonaro por seus ataques à imprensa. “Eu tenho orgulho de fazer parte da imprensa brasileira e claro que não me sinto confortável em ver a imprensa sendo atacada toda hora. Gostaria que o presidente mudasse a sua posição”, disse o apresentador.

Datena voltou a demonstrar apoio ao ex-capitão recentemente. Em 21 de junho, dedicou alguns minutos de seu programa para fazer propaganda do Auxílio Brasil, criado por Bolsonaro.

Questionado sobre quando pretende deixar o trabalho na Rede Bandeirantes para se dedicar à campanha eleitoral, ele tem desconversado: “No tempo certo, no último dia”.

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