Live da Tarde: Delegado que denunciou “organizações criminosas” no AM fala do desparecimento de Dom e Bruno

Atualizado em 14 de junho de 2022 às 17:41
Live da Tarde: Delegado que denunciou “organizações criminosas” no AM fala do desparecimento de Dom e Bruno
Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

Dom e Bruno são assunto. AO VIVO. Pedro Zambarda faz o giro de notícias. Entrevista com o jornalista Marcos Uchôa e o delegado Alexandre Saraiva.

A investigações sobre desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips trouxe à tona a realidade enfrentada pela região da fronteira da Amazônia entre o Brasil, a Colômbia e o Peru, marcada pelo tráfico ilegal de drogas, pesca e madereira ilegal, ações quase invisíveis por conta da região. Cartéis de drogas de Miami, Medellín e Sinaloa mantêm um Estado paralelo no Alto Solimões. É um Brasil onde até o poder público precisa seguir regras impostas pelo crime.

As principais comunidades ribeirinhas dos rios Itaguarí e Javari afetadas pelo tráfico são São Rafael, de São Gabriel e de Ladário. A região é de floresta densa de 213 mil km². Além disso, entre as cidades que fazem fronteira entre os três países, o controle é pequeno, além da quase inexistência de notas fiscais, dessa forma os esquemas de tráfico se misturam com os dos comerciantes, atravessadores, pescadores, caçadores e políticos locais. políticos locais. Há três cartéis internacionais.

Por exemplo, um dos suspeitos, que já foi preso, no caso de Dom e Bruno, o pescador Amarildo Costa. Segundo a polícia, há a suspeita de que ele teria recebido a ordem de um atravessador de matar o indigenista. Pereira, por meio de denúncias e ativismo na região já causou o prejuízo para esses esquemas, por conta das fiscalizações. Por exemplo, ele treinou grupos de vigilância entre indígenas para apurarem ações ilegais na região.

De acordo com testemunhas, traficantes que dominam as calhas dos rios Ituí, Itaquaí e Javari são só a base de uma rede maior. Eles atuam como intermediários e prestam contas a líderes dos cartéis internacionais. Além disso, de acordo com o fundador da Divisão de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, Jorge Pontes disse que o interesse de narcotraficantes em trabalhar com criminosos ambientais é por conta da diferença nas punições aos dois crimes.

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