
O ex-jogador e atual senador Romário (PL-RJ) conta em seu novo livro, “11 anos de Senado”, que precisou recorrer a aulas de filosofia e política após uma gafe ao entrar na vida pública. Em 2009, ao anunciar sua filiação ao PSB, o ex-atacante do tetra confundiu as siglas e declarou estar se filiando ao PSDB, o que gerou repercussão imediata entre aliados e na imprensa.
Segundo o relato, um amigo sugeriu que Romário buscasse uma formação básica sobre teoria política e filosofia. O senador então passou a ter aulas particulares com o professor Leonardo Petronilha, visitante da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Durante 20 encontros de três horas cada, ele foi apresentado ao pensamento de Sócrates, Platão, Aristóteles, Maquiavel, Rousseau e Montesquieu.

O episódio, descrito com humor no livro, marca o início de um processo de amadurecimento político do ex-jogador, que se elegeu deputado federal em 2010 e senador em 2014. Romário diz que as leituras e conversas o ajudaram a compreender o funcionamento das instituições e os desafios da representação política no Brasil.
A obra, prevista para ser lançada até fevereiro de 2026, faz referência direta ao número 11, usado por Romário em sua carreira no futebol. No livro, ele também aborda bastidores de votações importantes, divergências partidárias e a experiência de conciliar a popularidade dos gramados com o ambiente político de Brasília.