Indicação de Alckmin para ser vice de Lula é aprovada pelo PT

Atualizado em 13 de abril de 2022 às 17:45
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Lula e Geraldo Alckmin
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (13), a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para ser vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste ano foi aprovada pelo diretório nacional do PT. Um grupo da sigla votou contra a aliança, mas sofreu uma enorme derrota. O resultado final ficou em 68 votos a favor contra 16 pessoas desfavoráveis.

O médico deixou o PSDB após 33 anos, tendo sido governador de São Paulo por quatro mandatos. Em 2006 e 2018, concorreu ao cargo de presidente representando os tucanos e sendo oposição ao Partido dos Trabalhadores. No entanto, diante do governo Bolsonaro, Geraldo optou por sair do seu antigo partido e formar uma frente ampla com o ex-presidente.

O diretório nacional do PT também aprovou o estatuto e a carta que formaliza a federação com o PCdoB e com o PV.

No dia 7 de maio, haverá um evento, no Anhembi, em São Paulo, para o lançamento da pré-candidatura de Lula. O objetivo é reunir todos os partidos que apoiarão a chapa durante a eleição, como Rede, PSOL, PSB e Solidariedade.

Veja o texto divulgado pelo PT sobre a aprovação da coligação entre Alckmin e Lula

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunido nesta quinta-feira, 13 de abril, aprovou:

1) A formação de uma Federação de Partidos com o PCdoB e o PV;

2) As propostas de Estatuto e Carta-Programa da Federação, que serão apresentadas ao PCdoB e ao PV;

3) A coligação nacional com o PSB para as eleições presidenciais e o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para compor, como candidato a vice-presidente, a chapa que será encabeçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segue o texto da resolução sobre chapa:

RESOLUÇÃO SOBRE COLIGAÇÃO NACIONAL E COMPOSIÇÃO DE CHAPA COM O PSB

A eleição presidencial deste ano colocará em disputa dois projetos muito claros: o da democracia e o do fascismo.

No polo democrático, é a candidatura de Lula que tem reais possibilidades de aglutinar a maioria do sociedade, em torno de um programa de enfrentamento e substituição das políticas neoliberais e privatistas, de reafirmação da soberania e das políticas de crescimento sustentável com justiça social, de resgate dos direitos e das conquistas da classe trabalhadora, de retomada dos direitos humanos, coletivos e individuais; enfim, um programa capaz de trazer paz e prosperidade para o povo brasileiro.

Nossa política de alianças e a tática eleitoral, que já estão em construção e serão definitivamente aprovadas no Encontro Nacional de 4 e 5 de junho, apontam para a ampliação política necessária para derrotar Bolsonaro, num processo eleitoral que já se revela o mais duro desde a redemocratização do país.

Além de consolidar a unidade do campo popular, o PT deve buscar ampliar o apoio a Lula em outros setores políticos e sociais do campo democrático.

A coligação nacional com o PSB, que apresentou formalmente o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para compor a chapa como candidato a Vice-Presidente de Lula, será importante passo na direção almejada. Confirmará nossa disposição de, no governo, implementar um programa de reconstrução e transformação do Brasil, ampliando nossa base social.

Neste sentido, o Diretório Nacional indica às delegadas e aos delegados que participarão do Encontro Nacional a aprovação desta aliança e desta composição de chapa.

Brasília, 13 de abril de 2022

DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

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