
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou neste domingo (14) sobre o atentado ocorrido durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah na Austrália, que deixou ao menos 15 mortos e dezenas de feridos. Em nota oficial, o chefe do Executivo brasileiro classificou o episódio como um atentado terrorista e afirmou ter recebido a notícia com “profunda consternação”.
O ataque ocorreu na praia de Bondi, em Sydney, durante uma celebração religiosa. Segundo as autoridades locais, dois homens, identificados como pai e filho, abriram fogo contra participantes do evento. Um dos suspeitos morreu no local, enquanto o outro foi preso em estado grave.
Na nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou ser “inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes”. O presidente também destacou que ações desse tipo atentam contra valores de paz, coexistência pacífica e respeito entre povos e religiões.
“Recebi com profunda consternação a notícia do brutal atentado terrorista ocorrido neste domingo na Austrália, que tirou a vida de 15 pessoas e deixou dezenas de feridos. É inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes e atentem contra valores de paz, coexistência pacífica e respeito”, disse.
“Manifesto a mais sincera solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica, ao governo e ao povo australiano. O Brasil reitera o seu compromisso inabalável com a defesa da vida, da tolerância e da liberdade religiosa”.
Recebi com profunda consternação a notícia do brutal atentado terrorista ocorrido neste domingo na Austrália, que tirou a vida de 15 pessoas e deixou dezenas de feridos.
É inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes e atentem contra valores de…
— Lula (@LulaOficial) December 14, 2025
O comissário da polícia de Nova Gales do Sul informou que as investigações continuam para apurar a possível participação de outros envolvidos e esclarecer a motivação do ataque.
Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, além de um cidadão israelense. A polícia confirmou que dezenas de feridos foram levados a hospitais de Sydney, alguns em estado grave, incluindo policiais que atuaram na ocorrência.
Embora o governo australiano ainda não tenha confirmado oficialmente que o ataque teve como alvo direto a comunidade judaica, representantes da Associação Judaica da Austrália classificaram o episódio como uma tragédia previsível, diante do aumento recente de episódios de violência e intolerância.