
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (10) que pretende aproveitar a viagem à China, nesta terça-feira (11), para convidar o presidente chinês, Xi Jinping, para visitar o Brasil e conhecer ‘projetos de interesse’. A viagem foi reagendada após o petista ser diagnosticado com pneumonia.
“Vamos consolidar nossa relação com a China. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil para uma reunião bilateral, para mostrar os projetos que temos interesse de investimento dos chineses”, disse.
A declaração ocorreu durante entrevista ao programa “A Voz do Brasil”, noticiário estatal produzida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Você não vai à China apenas para saber o que os chineses vão fazer aqui, ou o que os chineses vão comprar de nós. Queremos tentar mostrar para os chineses que temos coisas para vender. E que não é só vender também para cá. O que nós queremos é que os chineses façam investimentos para gerar novos empregos e novos ativos produtivos no Brasil”, afirmou.
Lula ressaltou que o país “tem uma belíssima relação com a China”. Ele também afirmou que o país asiático é um “parceiro essencial” para toda a América Latina.

Ainda na entrevista, o presidente anunciou que fará uma viagem ainda neste ano à República Democrática do Congo, no centro da África, para uma reunião com os países que detêm as maiores florestas do mundo.
“Tenho, em junho, um compromisso com o Congo que está convidando o Brasil e a Indonésia para fazer um grande encontro dos três países que têm a maior floresta verde. Obviamente, vou tentar convencer o Congo a convidar os países da América do Sul”, afirmou o petista.
“Temos que ter humildade e reconhecer que a Amazônia não é só nossa. A Amazônia tem vários países que têm um potencial extraordinário.”
Lula disse também que quer atrair a participação do mundo inteiro para a preservação, estudo e exploração consciente da biodiversidade da Amazônia.
“Eu não quero transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, porque ali moram 28 milhões de pessoas que querem comer, querem beber, querem ter carro para passear, querem ter acesso a bens materiais”, declarou.
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