Lula defende acordo sobre emendas pix: ‘É muito dinheiro e não tem critério’

Atualizado em 15 de agosto de 2024 às 21:00
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quinta-feira (15) a necessidade de negociar um “acordo razoável” com o Congresso Nacional sobre as emendas Pix.

Lula afirmou que não se opõe às emendas parlamentares, mas criticou o volume de recursos destinados ao Legislativo.

“Eu não sou contra o deputado ter uma emenda, eu não sou contra, porque o deputado foi eleito, ele tem que levar uma obra para a sua cidade, ele tem que fazer alguma coisa”, disse o petista em entrevista à Rádio T, em Curitiba (PR).

Segundo o presidente, o Congresso “sequestrou” verbas que deveriam ser direcionadas pelo governo. “O Congresso Nacional hoje tem metade do orçamento que o governo tem. O governo tem R$ 60 (bilhões), ele tem R$ 57 bilhões, não é possível, não tem nenhum país do mundo (…) em que o Congresso Nacional tenha sequestrado parte do orçamento para ele em detrimento do poder executivo que é quem tem obrigação de governar”, completou.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na quarta-feira (14) todas as emendas impositivas apresentadas por deputados federais e senadores.

Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Ao comentar a decisão do ministro, Lula afirmou que é “plenamente possível” encontrar um equilíbrio entre as demandas do Legislativo e as responsabilidades do Executivo.

“A verdade é o seguinte, é que é muito dinheiro em que não tem critério no orçamento planejado que a gente faz para o país”, pontuou o presidente.

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