Lula na Argentina: Melhor momento da América Latina foi com progressistas

Atualizado em 10 de dezembro de 2021 às 20:46
Lula na Argentina
Lula ao lado do presidente e vice da Argentina

O ex-presidente Lula (PT) participou do ato Redemocratização da Argentina ao lado de Pepe Mujica, Alberto Fernandez e Cristina Kirchner. O petista discursou para milhares de argentinos, que gritaram: “Vamos a volver!”. O brasileiro aproveitou o momento para falar da união entre países latino-americanos. Ele destacou que a região tem sofrido diversos golpes nos últimos anos.

“Tive a felicidade de governar o Brasil no período em que Cristina Kirchner governou a Argentina. Hugo Chávez era presidente da Venezuela. Quando o índio Evo Morales era presidente da Bolívia. Quando Tabaré [Vázquez e Pepe Mujica governavam o Uruguai. [Fernando] Lugo era presidente do Paraguai. Michelle Bachelet e [Ricardo] Lagos eram presidente do Chile. Rafael Correa era presidente do Equador”, relembrou.

“Estes companheiros progressistas, socialistas e humanistas fizeram parte do melhor momento de democracia da nossa pátria grande. A nossa querida América Latina”, vibrou ele.

“Posso afirmar a todas as mulheres e homens que a nossa querida América do Sul viveu o melhor período de 2000 a 2012. Quando nós governamos democraticamente todos os países da América do Sul”, completou.

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Lula falou sobre perseguição política

Ele aproveitou o momento para agradecer o carinho do povo argentino. E comentou a perseguição que sofreu da Lava Jato. “Agradeço a cada argentino que prestou solidariedade a mim quando fui preso no Brasil”, comentou.  “A mesma perseguição que me colocou em cárcere é a mesma perseguição que a companheira Cristina foi vítima e é vítima aqui na Argentina”, ressaltou.

Por fim, agradeceu o presidente argentino Alberto Fernandez, que o visitou na prisão. “Teve coragem, mesmo eu pedindo para ele tomar cuidado”. Na época, Alberto era candidato.

“Esse é um dia para vocês encherem o coração de esperança, porque a democracia não é um pacto de silêncio”, falou. “É o momento extraordinário em que nós nos manifestamos na construção de uma sociedade efetivamente justa. Igualitária, humanista, fraterna, onde o ódio seja extirpado e o amor seja o vencedor”, encerrou.

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